*Por Kadu Brandão
Em entrevista exclusiva, Daniela Mercury é a primeira participante do jogo; leia
O @ihmiga bateu um papo exclusivo com Daniela Mercury nesta semana. E, lógico, não faltou assunto com a rainha do Axé. Daniela estreou o #JogoDos7Nomes e falou sobre Ivete Sangalo, Malu Verçosa, Anitta, Caetano Veloso, Alinne Rosa, Claudia Leitte e Durval Lelys. Confira a estreia do jogo e, em breve, a entrevista com a cantora estará disponível em nosso site.
IVETE SANGALO
É uma grande artista, uma mulher de uma força incrível, com um humor genial, talentosa. Uma amiga querida, um ícone do nosso gênero, o axé não seria o que é sem a contribuição dela. Especial.
MALU VERÇOSA
Amor da minha vida. Cada dia me ensina a ser melhor como pessoa. Digo que é é a editora-chefe da minha vida. Eu entendo cada dia porque me apaixonei por ela. E a pressão não é pouca, pois estar do lado de alguém tão inteligente, ética, firme e capaz faz com que eu seja mais exigente comigo. Estou brincando nos últimos tempos que ela é minha melhor coach, além de minha melhor esposx (risos).
CAETANO VELOSO
Ahhhhh! Uma inspiração na minha vida, na construção da minha arte. Provocador, grande talento musical, cantor de voz belíssima, interprete que mostra versatilidade e compositor que me inspira muito pelo seu compromisso com o Brasil, pelo seu olhar que parece muito com o meu. Provavelmente ele me influenciou com o olhar pelo Brasil. Ele me ensinou o valor da liberdade. Quando eu comecei a cantar só sonhava em estar ao lado de pessoas que eu amava. Ele é minha família musical. Eu não seria quem eu sou sem a influência de Caetano.
ALINNE ROSA
Alinne é um jovem talento. Gostei dela tomar atitude, vi que ela é corajosa. Ela, Margareth... Uma artista talentosa que mostra atitude e coragem para se manifestar como cidadã também. Ela canta bem, está construindo uma identidade própria e tem atitude e personalidade para isso.
ANITTA
Acho que ela tem uma trajetória consistente de carreira, muito inteligente, vai por caminhos bastante arriscados, radicais. Isso é para poucas pessoas. Não sei todos os motivos de onde ela quer chegar, o que realiza ela. Se é a fama ou se ela está buscando outras mensagens, pois ela também se preocupa com mensagens. De representar o funk, a comunidade dela, de trazer esse novo feminismo que ela fala, de atitude, de ter poder sobre o próprio corpo...
Acho que ela é muito ícone do século XXI, dessa juventude que vai em limites que a gente nunca foi. Então é diferente o discurso, a forma dela construir a carreira dela, muito particular. Eu ainda estou observando, escutando e percebendo para entender como vai ser.
Acho que ela tem um diálogo muito grande com a geração dela. Eu sou do século XX e ela do XXI, a gente fala de maneiras diferentes. Mas acredito que, no fundo, vamos chegar nas mesmas coisas. Acho ela muito danada! Muito especial! Até agora a trajetória dela é surpreendente, singular e isso é excelente. Acho que artista é isso. Essa dose de coragem de fazer as coisas do jeito dela é genial.
CLAUDIA LEITTE
Admirável. Batalhadora, dedicada, cresceu muito desde o começo da carreira. Ao longo da carreira solo ganhou mais autonomia. Eu acho ela uma doçura de pessoa, uma grande amiga. Tem uma carreira sólida e ainda está encontrando seus caminhos. Sei que ela tem muito cuidado com tudo que faz e não é fácil chegar onde ela chegou.
DURVAL LELYS
Acho ele genial. Desde que ele fez "Na Bahia aia", "Gabriela", ele inventou um axé pra ele. O jeito de ser dele. Ele é muito genial, uma figura rara. Fez uma obra, um caminho muito particular. Ele é um criador. Tem artistas que se desenvolvem a partir de alguma coisa que já existe. Ele, não! Ele é um criado. Existem criadores no axé. Eu, Brown, Durval... Durval é incrível! Espetacular! Ele é meu parceiro. Ele é meu parceiro da minha primeira música minha solo. "Vida" é minha e dele. Fez um grande sucesso... Depois a gente fez "Vem morar comigo", que também é uma música boa e os fãs pedem até hoje.
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